Brava: Associação reactivada tem como fim o “djunta mon” e trabalhar para o bem da comunidade de Nossa Senhora do Monte

A Associação Comunitária de Nossa Senhora do Monte – Força da União (ACNSM – FU) está sendo reactivada com novos membros e o objectivo de trabalhar em conjunto para dar um novo impulso àquela localidade.

Jul 27, 2018 - 12:43
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Brava: Associação reactivada tem como fim o “djunta mon” e trabalhar para o bem da comunidade de Nossa Senhora do Monte

A Associação Comunitária de Nossa Senhora do Monte – Força da União (ACNSM – FU) está sendo reactivada com novos membros e o objectivo de trabalhar em conjunto para dar um novo impulso àquela localidade.

Pedro Lopes, presidente eleito, em declarações à Inforpress, explicou que a associação já existia há alguns anos e devido a emigração de vários membros, a mesma ficou desestruturada e inactiva durante vários anos.

“Retomamos este compromisso, porque vimos e sentimos que a nossa comunidade necessita de uma estrutura competente que possa representá-la e a ACNSM – FU está sendo reactivada com este fim”.

“Vamos trabalhar com um único objectivo: Servir às pessoas da nossa comunidade, sem favorecer nenhum acto de apadrinhamento”, disse o líder, explicando que muitas vezes, alguns membros das associações “pensam que estar numa associação quer dizer tirar benefício próprio ou de outrem que de uma forma ou de outra está afecta ao membro”.

A associação já possui noção das dificuldades e necessidades da zona, conforme afirmou Lopes. Entretanto, os membros estão cientes de que para prestarem um serviço “digno”, é necessário sair no terreno, apurar as informações que já dispõem e depois partir para os próximos passos.

Além de existirem várias áreas “carentes”, a associação vai intervir na área social, empreendedorismo jovem, desportiva, entre outras áreas, “que possam apresentar carências durante as pesquisas de terreno”.

Tendo em conta que o ano corrente já está quase no fim, os sócios mostram-se conscientes de que a esta altura fica um pouco complicado conseguir patrocínios para os projectos. Mas, mostram-se igualmente convictos de que caso elaborarem projectos concisos, consistentes e viáveis, a autarquia local, assim como a Comissão Regional de Parceiros (CRP) da ilha Brava, possam apoiá-los.

A gestora da Unidade Técnica da CRP, Margarida Fernandes, adiantou à Inforpress que a CRP faz sempre um plano anual. “Para este ano, infelizmente não temos nenhum projecto em plano que possa contemplar esta zona, devido à desestruturação que vinha enfrentando, não tendo também apresentado nenhum projecto”.

Mas, como forma de apoio, a gestora começou por dar as boas vindas aos novos membros com uma pequena formação, falando do funcionamento de uma associação, as condições necessárias para terem êxitos, metodologias de trabalho, estatuto, entre outros esclarecimentos pertinentes que “possam servir de bússola para começarem a caminhar”.

Fernandes reconhece ainda que, além do isolamento da ilha, é “muito difícil trabalhar nas comunidades, principalmente no seio da população jovem, uma dificuldade que os membros encontrarão pela frente”.

“Temos várias actividades que vêm sendo desenvolvidas em várias comunidades, e o que é que temos notado é um certo desinteresse e desmotivação por parte dos jovens, em fazer parte da vida associativa das suas comunidades. É uma dor de cabeça imensa”, finaliza.

Os sócios pretendem iniciar as suas actividades logo neste final de semana, com algumas visitas domiciliárias, em “estilo de sondagem”.

Inforpress

MC/ZS

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