Brava continua sem ligação marítima. CVFF não dá qualquer informação. Outros barcos navegando normalmente e Governo todo em Sao Vicente.

O mau tempo, que se regista um pouco por todo o arquipélago de Cabo Verde, obriga a que a Brava continue sem a ligação marítima. Falar da falta de transportes para esta ilha já se torna o “pão-nosso de cada dia”. Se o problema não for causado pela avaria do navio de carga e passageiros “Kriola”, outras vezes deve-se à má vontade da própria Companhia “Fasty Ferry” , à falta de segurança ou às más condições meteorológicas.

Feb 11, 2018 - 12:47
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Brava continua sem ligação marítima. CVFF não dá qualquer informação. Outros barcos navegando normalmente e Governo todo em Sao Vicente.

O mau tempo, que se regista um pouco por todo o arquipélago de Cabo Verde, obriga a que a Brava continue sem a ligação marítima. Falar da falta de transportes para esta ilha já se torna o “pão-nosso de cada dia”. Se o problema não for causado pela avaria do navio de carga e passageiros “Kriola”, outras vezes deve-se à má vontade da própria Companhia “Fasty Ferry” , à falta de segurança ou às más condições meteorológicas.

A fazer fé nas informações recolhidas, as viagens regulares do navio “Kriola” que assegura as ligações entre as ilhas de Santiago, Fogo e Brava, foram canceladas devido às más condições meteorológicas que, segundo a Companhia “Fasty Ferry”, poderão pôr em causa a segurança do navio e dos passageiros.

Brava, na óptica de operadores económicos, emigrantes e visitantes em férias, está sendo sempre prejudicada e desta vez o navio a motor de cargas e de passageiros, “Kriola” cancelou as viagens regulares por causa do estado do mar que não oferece as condições para a navegabilidade.

“Pessoas com planos alterados, doentes à espera de evacuação, outras ainda com viagens programadas para o exterior mostram-se indignados, e sequer sabem se haverá ligação marítima com a ilha Brava na próxima semana”, desabafou um comerciante local que pediu anonimato.

Familiares de duas pessoas, que sofreram um acidente de trabalho nas obras do Liceu Eugénio Tavares, estão “desesperadas” porque não há meios para encaminhá-los ao Hospital Regional de São Francisco em São Filipe-Fogo ou para o Hospital Central da Praia (HAN).

“Estão com pernas partidas e correm o risco de contraírem infecções, porque não há como serem evacuadas para São Filipe ou Cidade da Praia. Aliás, esta situação debilita cada vez mais a nossa confiança com as autoridades e governantes locais e nacionais, e constitui um obstáculo ao desenvolvimento da ilha nos seus diversos sectores”, manifesta “Sequeira, emigrante bravense nos EUA. 

Asemana

*titulo da responsabilidade da Bravanews

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