Brava: Dia dos Consagrados celebrado com vigília de oração, leitura e reflexão

Os Consagrados e Consagradas da “Ilha das Flores” reuniram-se hoje ao final da tarde com a comunidade paroquial para a realização de uma vigília de oração, leitura e reflexão, para comemorar o dia dos Consagrados, celebrado neste sábado.

Feb 2, 2019 - 12:10
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Brava: Dia dos Consagrados celebrado com vigília de oração, leitura e reflexão

Os Consagrados e Consagradas da “Ilha das Flores” reuniram-se hoje ao final da tarde com a comunidade paroquial para a realização de uma vigília de oração, leitura e reflexão, para comemorar o dia dos Consagrados, celebrado neste sábado.

A Inforpress conversou com o Frei Paulino, um dos Consagrados na ilha, que faz parte dos Irmãos Capuchinhos, e este explicou que este dia foi instituído pelo Papa, agora São João Paulo II, em 1996, no mesmo dia em que, de acordo com a tradição católica, celebra-se a apresentação de Jesus no Templo.

“O Papa João Paulo II instituiu este dia para as pessoas baptizadas, que têm vocação particular e são chamadas para um dia de reflexão sobre a vocação consagrada na igreja e como também um dia para renovarmos o nosso compromisso enquanto Consagrados”, salientou o sacerdote.

Segundo Frei Paulino, qualquer homem ou mulher possui uma vocação, “que é a de empenhar na construção deste mundo”, mas, no caso particular como vocação da vida religiosa, pede aos cristãos, sobretudo aos católicos, que estejam abertos a voz de Deus, para dar conta no quê é que são chamados para empenharem, tanto na igreja, como na sociedade.

Ainda no quesito sobre os chamados, lembrou que Deus faz chamamento também para a vida sacerdotal ou a vida consagrada, ou seja, homens e mulheres que dedicam a sua vida inteira ao serviço da igreja e dos irmãos e irmãs.

Daí, de acordo com a fonte, é necessário estarmos “abertos” para interrogar o que é que Deus quer de nós.

Tendo em conta a época das novas tecnologias e uma sociedade em que muitos não estão dedicando a sua vida totalmente ao serviço da igreja, Frei Paulino defendeu que as novas tecnologias são neutras, dependendo de cada pessoa e de que forma é que ela a usa.

Para o religioso, as novas tecnologias “trouxeram muitas vantagens e mesmo para a igreja, que não pode fugir desta realidade”, porque, segundo o mesmo, podem utilizá-las para a evangelização, passando mensagens de paz, de amor e fraternidade.

Mas, conforme Frei Paulino, estas ferramentas se forem mal usadas, podem trazer alguns problemas mesmo para os religiosos, pois, podem aceder a mensagens e conteúdos que muitas vezes acabam desviando as pessoas, levando-as a cair em tentação e, por vezes também, roubar o tempo que podia ser dedicado aos mais próximos, para relações virtuais.

MC/JMV

Inforpress/Inforpress

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