Brava: Empresária na área de sapataria escolheu a ilha para “afincar e expandir” o seu negócio

Carina Gomes, é uma jovem de 25 anos, viveu maior parte do tempo na ilha de Santiago, mas, depois decidiu viver na Brava, como forma de expandir o seu negócio, visto que nesta ilha não possui muitos concorrentes.

Mar 30, 2019 - 11:11
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Brava: Empresária na área de sapataria escolheu a ilha para “afincar e expandir” o seu negócio

Carina Gomes, é uma jovem de 25 anos, viveu maior parte do tempo na ilha de Santiago, mas, depois decidiu viver na Brava, como forma de expandir o seu negócio, visto que nesta ilha não possui muitos concorrentes.

Carina Gomes trabalha com cabedal, para confeccionar sapatos e considera que o seu negócio está tendo “sucesso”, tendo em conta o elevado número de procura e o mercado que com dois meses de actividade já está conquistando.

Segundo esta sapateira, a sua inspiração veio do pai, que também trabalha com cabedal.

“Sempre tive arte na minha família. A minha mãe é costureira, o meu pai sapateiro. Com este fascínio pelas artes, acabei fazendo uma pequena formação ligada a artes, mas, direccionada para a confecção de bijutarias”, contou Karina.

Durante algum tempo, dedicou a confecção de bijutarias para a venda e como uma ocupação dos tempos livres. Mas, na Brava, teve a oportunidade de participar numa formação em auto-emprego e criação de pequenos negócios ministrada numa parceria entre a Câmara Municipal da Brava, o IEFP e a Pro-Empresa, e apresentou como projecto final, a confecção de sapatos de cabedal.

Daí, como o seu projecto foi seleccionado, beneficiou de um kit de materiais e com isto deu início ao seu negócio, criando o seu próprio auto-emprego.

Questionada o porquê de escolher a ilha Brava, Carina Gomes explicou que o seu pai é da Brava e sempre teve vontade de viver aqui. Mas a nível do negócio na área de sapatos de cabedal, aqui possui menos concorrentes, e na Praia, todos possuem a consciência de que existem várias pessoas que dedicam a esta profissão, e o principal concorrente seria o seu próprio pai.

Para a materialização do projecto, a mesma enfrenta alguns constrangimentos, relacionados com a “inexistência” dos materiais necessários na ilha, tendo que importar tudo da ilha de Santiago.

Além da falta de materiais, Carina salientou também que a Companhia Cabo Verde Fast Ferry está praticando preços “um pouco exagerados e muitas vezes desiguais”, porque, de acordo com a mesma, um caixote aqui na Brava custa mais barato do que na Praia, com o mesmo tamanho, o que tem dificultando muito no controle das contas.

Mas, não obstante a estes factos, considera-se uma “empresária de sucesso” e aos poucos quem sabe, dependendo do número de procura pode empregar outra pessoa.

É neste sentido que Carina pede aos jovens que “aproveitem o máximo as formações que vem sendo ministradas, porque, esta é uma forma de se empregarem. Esperar somente para as entidades centrais e locais não dá. Há trabalho. Mas isso depende da capacidade de cada jovem e da dedicação que vai colocar na materialização dos seus sonhos”, finalizou a empresária.

MC/CP

Inforpress/Fim

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