Brava: O que era para ser um “reconhecimento”, tornou-se um “sucesso” – cantor Filipe da Lomba

Filipe da Lomba lançou o seu primeiro single “Djam Xona” para declarar o amor e reconhecer o “esforço” que a esposa tem feito, mas o que não esperava era que este fizesse tanto “sucesso”.

Jan 30, 2019 - 06:56
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Brava: O que era para ser um “reconhecimento”, tornou-se um “sucesso” – cantor Filipe da Lomba

Filipe da Lomba lançou o seu primeiro single “Djam Xona” para declarar o amor e reconhecer o “esforço” que a esposa tem feito, mas o que não esperava era que este fizesse tanto “sucesso”.

O vídeo, disponível no Youtube, foi gravado com “meios precários”, conforme explicou o artista bravense, por falta de apoios e não ter condições financeiras para algo “mais aprimorado”.

Em declarações à Inforpress, Filipe da Lomba comentou que já fez tantas outras letras, mas nunca chegou a gravar nenhuma.

Entretanto, esta tinha um objectivo diferente e fazia parte de um sonho. Por isso, não mediu esforços para gravar e lançar esta música.

“Esta música foi uma forma de reconhecer o amor que eu tenho pela minha esposa, mesmo tendo feito várias coisas erradas, ela sempre me mostrou o melhor caminho a seguir, sempre firme”, salientou Filipe, acrescentando que para concluir o processo, fez a gravação do vídeo-clip com a própria esposa.

Por onde se passa na ilha Brava, nos carros, nas festas ou mesmo nos telemóveis, esta música tornou-se o “hino” da ilha, e até os mais pequenos cantam esta música durante as suas brincadeiras no dia-a-dia.

O autor adiantou ainda que tem recebido diversas mensagens de emigrantes residentes nos Estados Unidos, felicitando-o pela composição e pelo significado que ela tem.

Segundo Filipe da Lomba, muitas vezes, os homens “são tudo pelos amigos” e esquecem o valor que a esposa tem e o papel que desempenha para “manter” a estrutura familiar.

Daí, o mesmo apela aos homens e a sociedade, para terem um pouco mais de carinho e sensibilidade, quando se trata da figura feminina.

No dia-a-dia, o mesmo vive da pesca, mas nos tempos livres, dedica-se a composição de letras, o que lamenta muito, o facto de ainda não ter tido apoio para fazer o lançamento das mesmas.

“Problema em fazer letras não tenho. Alguém pode fazer um ‘beat’, e pedir-me para fazer uma letra que eu faço na hora, sem muito esforço. O que falta mesmo é oportunidade”, declarou.

O sonho de ir mais além persiste, “o que dificulta é a inexistência de oportunidades, para os jovens artistas da ilha”, finalizou Filipe da Lomba.

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