Brava/Retrospectiva/Saúde: Consultas com especialistas internacionais e aumento das teleconsultas marcam o ano

Fruto de uma parceria entre a câmara municipal e Uma equipa de médicos egípcios voluntários de “ST Paul Medical Service Igreja Orthodox”, acoplada a telemedecina deram grande contributo à saúde bravense.

Jan 2, 2019 - 14:32
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Brava/Retrospectiva/Saúde: Consultas com especialistas internacionais e aumento das teleconsultas marcam o ano

Fruto de uma parceria entre a câmara municipal e Uma equipa de médicos egípcios voluntários de “ST Paul Medical Service Igreja Orthodox”, acoplada a telemedecina deram grande contributo à saúde bravense.

A ilha Brava possui várias carências a nível da medicina. Entretanto, a autarquia local e os serviços de saúde têm criado condições para melhorias neste sector.

Durante o ano 2018, ST Paul Medical Service executou quatro missões à ilha, realizando centenas de consultas, em diversas especialidades e fornecendo medicamentos para os pacientes.

Segundo alguns integrantes do grupo, poderiam fazer mais para a ilha, mas a falta de equipamentos condiciona e muito o trabalho dos mesmos.

É que ao diagnosticarem um paciente, caso não houver condições para realizar todos os exames e tratamentos, é necessário transferir os pacientes para a ilha do Fogo ou para a Praia.

Neste quesito, a autarquia local, segundo adiantou o edil Francisco Tavares, tem apoiado nas evacuações e em alguns outros apoios para a área da saúde.

Dentro do quadro da saúde, o serviço da telemedicina ganhou um certo destaque na ilha, tendo ajudado no diagnóstico de algumas patologias sem ser necessário evacuar os pacientes.

A equipa da delegacia de saúde fez algumas melhorias no espaço, nomeadamente na sala de espera, enfermaria, pediatria, aquisição de um desfibrilhador, entre outros equipamentos que permitiram “humanizar” os serviços prestados.

Outro facto que marcou a ilha, foi o aumento do número de pessoas infectadas pelo VIH/Sida, contando neste momento com 60 casos, onde neste grupo encontram-se alguns adolescentes e a camada mais vulnerável neste momento, são os jovens na faixa etária dos 15 aos 19 anos.

Neste sentido foram promovidas algumas marchas para sensibilizarem a população sobre este flagelo e a repercussão que está tendo na ilha.

Foram realizadas algumas actividades para a prevenção do cancro da mama e de outras patologias que vem assolando o país.

MC/AA

Inforpress/Fim

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