O arquitecto italiano Lívio Fania, 32 anos, residente em França, encontra-se em Cabo Verde

O arquitecto italiano Lívio Fania, 32 anos, residente em França, encontra-se em Cabo Verde há cerca de dois meses a recolher imagens, através de desenhos no local, para produzir um diário de viagem ilustrado do país.

Sep 22, 2019 - 22:18
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O arquitecto italiano Lívio Fania, 32 anos, residente em França, encontra-se em Cabo Verde

O arquitecto italiano Lívio Fania, 32 anos, residente em França, encontra-se em Cabo Verde há cerca de dois meses a recolher imagens, através de desenhos no local, para produzir um diário de viagem ilustrado do país.

O jovem contou à Inforpress que esta é a sua primeira viagem a Cabo Verde e o primeiro livro que vai ilustrar e escrever, tendo em conta que já ilustrou algumas revistas, jornais e livros de outras pessoas.

Lívio Fania está em Cabo Verde desde os finais do mês de Julho, tendo iniciado a sua viagem ilustrada pela ilha do Sal, depois seguiu para São Vicente, Santo Antão, Fogo e Brava, e, neste momento, encontra-se na ilha de Santiago onde vai permanecer até final de Setembro.

Explicou que o objectivo do diário é contar a história e fazer descobrir Cabo Verde a outras gentes, pois, conforme o mesmo, existem muitos guias turísticos com fotos e lugares turísticos, mas ele quer dar uma visão “pessoal e diferente” das existentes.

“Quero contar a viagem através de imagens, o percurso pelas ilhas que estou a fazer durante estes dois meses, um tempo maior do que aquilo que os turistas normalmente fazem, com um olhar mais artístico e por meio das aguarelas”, enfatizou.

Questionado sobre a visão, o sentimento que já possui das ilhas visitadas, onde já concluiu os desenhos, limitou-se a responder que há “muita diversidade” entre as ilhas, mesmo a nível estético, o que lhe impede de fazer comentários sobre as mesmas de uma forma generalizada.

Mas, da ilha Brava, revelou que ficou “surpreendido e maravilhado” com o microclima, “muito diferente”, e que dá para ver a diferença de zona para zona, com “muito nevoeiro, muito verde e tranquila”.

Considerou que a ilha é “um jardim” com uma fusão entre a arquitectura e a natureza.

Sobre a escolha do país para fazer o seu trabalho, Lívio Fania explicou que tinha esta curiosidade, que surgiu a partir da música cabo-verdiana.

“Toco cavaquinho numa banda em França, em que o guitarrista é de São Vicente, e com a convivência foi surgindo a paixão pela música do país e o interesse em explorar a beleza de que sempre ouvi falar”, disse a mesma fonte.

Ainda assim, lamentou o facto de não ter tido a oportunidade de visitar todas as ilhas do país, tendo incluído nesta primeira fase somente cinco ilhas.

Ao regressar à França vai trabalhar os seus apontamentos, revisar os desenhos e trabalhar na montagem e edição do diário que pretende lançar no próximo ano na França, mas com a esperança de conseguir parcerias com as instituições de ensino e culturais do país para fazer a apresentação da sua obra em Cabo Verde.

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