ILHA BRAVA: Ordenada “auditoria técnica” à morte da jovem parturiente

Mónica Gonçalves, tinha 27 anos de idade, e segundo a Delegacia de Saúde da Brava, ela não tinha antecedentes obstétricos e não era considerada uma grávida de risco

Mar 5, 2019 - 06:30
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ILHA BRAVA: Ordenada “auditoria técnica” à morte da jovem parturiente

Mónica Gonçalves, tinha 27 anos de idade, e segundo a Delegacia de Saúde da Brava, ela não tinha antecedentes obstétricos e não era considerada uma grávida de risco

O Ministério da Saúde e da Segurança Social ordenou na última segunda-feira, 4, uma “auditoria técnica” ao processo de evacuação de uma parturiente da Brava para São Filipe e que acabou por falecer, juntamente com o seu bebé, após dificuldades de atracagem do navio.

Tudo aconteceu na noite de sábado, 2, durante o período de evacuação para o Hospital Regional em São Filipe, no Fogo.

A parturiente é Mónica Gonçalves, tinha 27 anos de idade, e segundo a Delegacia de Saúde da Brava, ela não tinha antecedentes obstétricos e não era considerada uma grávida de risco.

“O seu pré-natal foi feito na ilha do Sal” onde residia e regressou à Brava, nas últimas semanas, onde queria ter o seu bebé ao lado de familiares.

“Infelizmente, durante o parto teve uma complicação com paragem de progressão fetal, o que implicava a realização de uma cesariana, tendo que ser evacuada para à ilha do Fogo”, explica a Delegacia de Saúde, informando que as “péssimas condições climatéricas” impediu a atracagem em Vale dos Cavaleiros.

“Após a terceira tentativa, o barco que a transportava conseguiu atracar, mas infelizmente não se conseguiu evitar o infortuno desfecho”, acrescenta.

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