A IMORALIDADE DA JUSTIÇA EM CABO VERDE: UM SISTEMA CORRUPTO E SUBMISSO AO PODER EXECUTIVO!

Este sistema judicial, que deveria ser o guardião dos direitos dos cidadãos e da imparcialidade, está podre até a sua base, sendo controlado e manipulado pelos detentores do poder. A justiça, ao invés de ser um mecanismo de equilíbrio e proteção, tornou-se uma ferramenta de conivência e impunidade, onde os criminosos, especialmente aqueles ligados ao governo e aos seus protegidos, são blindados e deixados à margem de qualquer sanção.

A manipulação do sistema judiciário é um dos maiores escândalos de Cabo Verde. Os crimes cometidos por cidadãos próximos ao governo são tratados com uma lascívia cruel. A Justiça, em muitos casos, desvia-se da sua função essencial: a busca pela verdade e pela justiça para todos, sem exceção. Em vez disso, vemos um judiciário submisso, que se curva aos interesses de uma elite que, com suas conexões políticas e financeiras, escapa impune dos seus crimes.

A dilação das decisões judiciais, a opacidade nos processos, a parcialidade flagrante e a proteção de criminosos poderosos são realidades que aterrorizam a população cabo-verdiana. O sistema judicial, que deveria garantir a igualdade de direitos, se transforma num campo de manobras políticas e de favorecimento pessoal. Em uma nação onde a impunidade se tornou a norma, os cidadãos comuns são deixados para lutar sozinhos, enquanto os aliados do governo continuam a ser beneficiados por um sistema que os protege de maneira descarada.

A sensação de que a justiça não serve ao povo, mas sim aos interesses do poder, está enraizada na sociedade cabo-verdiana. A justiça não é mais um serviço público, mas um campo de batalha onde apenas os poderosos têm voz. A indiferença diante de atos de corrupção, fraude e abuso de poder evidencia a tragédia de um sistema judiciário que se desintegra e que coloca em risco as próprias bases da democracia.

O sistema de justiça em Cabo Verde não é apenas falho – é criminoso. Ele é cúmplice do status quo que mantém uma elite no poder, enquanto perpetua a marginalização dos cidadãos comuns. A falta de reformas sérias e a manipulação sistemática do judiciário são a razão pela qual a justiça não é mais um direito, mas um privilégio daqueles que detêm o poder.

O que Cabo Verde precisa com urgência é de uma transformação radical no seu sistema de justiça. Uma reforma que não se limite a ajustes superficiais, mas que vá à raiz do problema: a independência do judiciário, a transparência nos processos e a responsabilização dos poderosos. A verdadeira justiça deve ser imparcial e acessível a todos, sem exceção, e é esse o princípio que deve orientar qualquer mudança.

Até que isso aconteça, Cabo Verde continuará a viver na sombra de um sistema judicial que, em vez de servir ao povo, serve aos interesses de uma elite corrupta e impune. A justiça em Cabo Verde não é apenas ineficaz – é uma vergonha nacional. E é hora de exigir a mudança.