Jovens em intercâmbio homenageiam Eugénio Tavares, visitando a Casa Museu, uma paragem obrigatória para a imersão na alma Cabo-Verdiana
Cidade de Nova Sintra, 13 de Julho de 2025 (Bravanews) - Em um gesto que une o passado e o futuro de Cabo Verde, a Casa Museu Eugénio Tavares, localizada na ilha Brava, tornou-se o palco de uma significativa homenagem por parte dos jovens participantes do intercâmbio realizado no quadro da IV Conferência da Década do Oceano do Fogo, promovida pela Presidência da República. A visita sublinha a importância da memória cultural na construção da identidade nacional.

A Casa Museu, dedicada ao poeta, escritor e compositor Eugénio Tavares, figura incontornável que marcou profundamente a cultura cabo-verdiana, reafirma-se como uma paragem obrigatória. Mais do que um mero espaço expositivo, oferece uma verdadeira imersão na vida e obra do autor, permitindo aos visitantes, em particular à nova geração, conhecer os traços íntimos da sua trajetória e o seu contributo singular para a morna – a expressão musical maior da alma cabo-verdiana.
Para a Presidência da República, o acervo da Casa Museu é um tesouro que reúne objetos pessoais do poeta e apresenta conteúdos que celebram a cultura, a história e o património imaterial de Cabo Verde. O destaque natural é para a morna, género musical que, por mérito próprio e graças a figuras como Eugénio Tavares, foi recentemente reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade.
A presença dos jovens em intercâmbio, diretamente envolvidos numa conferência focada na sustentabilidade e no futuro dos oceanos, ressalta a mensagem central da visita: "Conhecer o passado para construir o futuro!". Ao mergulharem na herança deixada por Eugénio Tavares, eles absorvem não apenas a riqueza literária e musical, mas também o profundo sentido de identidade e pertença que o poeta soube eternizar nas suas obras.
Esta iniciativa, inserida nas atividades da IV Conferência da Década do Oceano, demonstra o compromisso da Presidência da República de Cabo Verde em interligar a agenda do desenvolvimento sustentável e a consciência oceânica com a valorização do património cultural e histórico, garantindo que a nova geração esteja plenamente ciente das raízes que sustentam o futuro da nação. A Casa Museu Eugénio Tavares, em Nova Sintra, continua assim a ser um farol da cultura bravense e cabo-verdiana, inspirando a defesa da identidade através da arte e da história.