Precos nas novas lojas do novo mercado causam descontentamento

Nova Sintra, 28 Nov (Bravanews) - O mercado municipal de Nova Sintra, recentemente requalificado, nem foi inaugurado, e os precos das novas lojas ja sao alvos de criticas e descontentamentos por parte dos futuros utilizadores.

O espacos disponiveis no mercado muncipal que sofreu obras de recuperacao sao alvos de criticas e vem causando descontentamento no seio dos futuros inquilinos.

Um dos possiveis utilizadores em contacto com a Bravanews avancou de que a edilidade pretende recuperar rapidamente do investimento realizado, por isso a exorbitancia, de 43.000$00 por um dos espacos disponiveis.

Contactada a edilidade reagiu atraves do Vereador Francisco Walter Tavares, avancando de que houve uma reuniao com as pessoas que propuseram instalar-se no mercado para uma visita guiada ao local e uma reunião com uma proposta de preços para “primeiro contacto, análise, informação e debate”.

“O Preço apresentado, pela CMB, para as lojas, são de 1000$00 por metro quadrado baseado num estudo de viabilidade feito por um economista que aponta que a realidade cabo-verdiana e bravense suportaria 1.200$00 metro quadrado:, afiancou Tavares.

A parte dos Quiosques, que são 10, de 4 metros quadrados cada é de 4.000$00 mês;

A parte dos 16 espaços do Mercado, propriamente dita, mais conhecido por "pedra do mercado" será de 100$00 por dia, ou seja 2.600$00 por mês visto que o Mercado não funcionará aos Domingos.

“Confirmamos que a maior loja do mercado de 43 metros quadrados, a proposta de aluguer é de 43.000$00 por mês” disse Walter, justificado pela grandeza de localizacao da mesma.

“Devemos salientar que os futuros inquilinos, para além de um espaço de alta qualidade, beneficiarão de limpeza, de segurança (guarda), do consumo de água e de centralização dos negócios” rematou.

Segundo Walter, o preço proposto para as lojas (num total de 9) variam entre 12 Mil(Padaria-Charcutaria) e, 13Mil, 14 Mil (Talho), 15 Mil, 16 Mil, 27 Mil, 28 Mil e aquele de 43 Mil.

Recorda que a CMB recorreu a um emprestimo bancario para requalificar o espaco, que se encontrava em avancado estado de degradacao.