Tem sido “muito gratificante” e “motivo de orgulho” exercer a função do chefe de Estado – Presidente da República

O Presidente da República revelou hoje que tem sido “muito gratificante” e “motivo de orgulho” exercer as altas funções do chefe de Estado, no estado actual de desenvolvimento de Cabo Verde, realçando importantes ganhos conseguidos em diferentes áreas

Nov 10, 2023 - 04:07
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Tem sido “muito gratificante” e “motivo de orgulho” exercer a função do chefe de Estado – Presidente da República

Estas declarações foram feitas num momento de balanço dos seus dois anos de mandato, completados hoje, durante uma conversa com os jornalistas e sociedade civil, com o propósito de abordar os pontos cruciais da sua atuação.

Numa breve resenha, José Maria Neves lembrou que ao assumir o cargo propôs ser um Presidente centrado nas pessoas, defensor das suas liberdades fundamentais e atento às suas reivindicações e aspirações.

Por isso, disse que tem procurado, “com serenidade e sentido de responsabilidade”, ser esse Presidente, apesar de não tem sido fácil, se se considerar, como justificou, “a fragilidade da sociedade civil, os elevados custos de participação num ambiente político-partidário excessivamente polarizado e a fraqueza da imprensa”.

Entretanto, revelou que tem sido “muito gratificante” e “motivo de orgulho” exercer as altas funções do Chefe de Estado, no estado atual de desenvolvimento económico, social, e político do país, realçando que o Presidente da República tem papel fundamental, nomeadamente no respeito pelas instituições democráticas, na defesa dos direitos fundamentais, e na protecção dos direitos das minorias.

“Por meio da pedagogia da palavra tenho-me abatido pela criação de boas condições para discussão de ideias e de propostas num quadro de liberdade de expressão, aceitação da diferença, confiança mútua entre os actores políticos e abertura para cedências mutuas”, sublinhou.

Neste sentido, o chefe de Estado destacou “importantes ganhos” conseguidos durante os seus dois anos de mandato, designadamente ao exercer a influência “positiva” para a recomposição do Conselho Superior da Magistratura Judicial, e para a nomeação do seu presidente, dos juízes do Supremo Tribunal de Justiça, do seu presidente, garantindo o seu pleno funcionamento e a normalização das relações dos tribunais com os restantes órgãos de soberania.

Nesses dois anos regozijou-se ainda pelo facto de conseguir proceder a restituição do Palácio do Povo à Presidência e a sua reabertura, enquanto residência oficial do Presidente da República na cidade do Mindelo, São Vicente, conforme os compromissos assumidos com os cabo-verdianos.

“Para além da presidência honorária do centenário da cidade de São Filipe em cujo quadro patrocinei actividades políticas, culturais e desportivas, realizei visitas a vários municípios dialogando com as autoridades locais, as universidades, os sindicatos, as ONG, as igrejas e os cidadãos em busca de soluções para os exigentes problemas que nos afectam”, ressaltou.

No plano das relações internacionais, destacou várias visitas realizadas, a sua participação em cimeiras da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Africana e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), nas jornadas europeias de desenvolvimento, assim como em conferências internacionais.

A nível da diáspora, lembrou que realizou a primeira Presidência na Diáspora, nos Estados Unidos da América, que considerou um “grande sucesso”.

Nesta linha, defendeu que os cabo-verdianos devem assumir o processo de desenvolvimento como um longo caminho para a liberdade, comprometendo nesta missão, enquanto Presidente da República, cuidar de Cabo Verde e liderá-lo nessa caminhada.

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