CIDADÃO BRAVENSE INDIGNADO COM ACTUAÇÃO DA CNE NO DIA DAS ELEIÇÕES

Antero Oliveira, cidadão residente em Cova Rodela e proprietário de um estabelecimento comercial na mesma localidade, procurou a Bravanews para denunciar a actuação de membros da CNE – Brava no dia das Eleições de 20 de Março último.

“Penso que o aconteceu não deveria ter acontecido. Eu conheço a lei eleitoral, sigo tudo pelos meios de comunicação social e já presenciei várias eleições” começa por afirmar.

Oliveira que tem residência a menos de 500 metros da Escola de Cova Rodela (onde funcionou a Mesa de Assembleia de voto) critica vivamente a CNE – Brava porque pensa que “não é admissível que esta gente tenha afastado da minha porta de casa alguns amigos porque estávamos em dia de Eleições. Não posso aceitar isso. Sou livre, vivo num país democrático… e eu não vendi nada naquele dia por saber que é proibido por lei”, apontando ainda o dedo à sua actuação dado que afirma “em Nossa Senhora do Monte e Campo-Baixo outros comerciantes com estabelecimentos muitos mais próximos das Mesas de Assembleia podiam estar abertos e a vender, e, nem a CNE ou agentes da polícia fizeram nada”, desabafa.

Em futuras eleições diz Oliveira “deviam actuar de forma correcta e mais coerente, porque senão entraremos em conflitos, coisa que eu quero evitar”.

Também este cidadão foi crítico para com os jornalistas que faziam cobertura da campanha eleitoral e do processo eleitoral. Afirma que um indivíduo que transbordava de alegria por ter adquirido uma viatura em Santiago estacionou (com música) perto da Mesa de Assembleia de voto e os jornalistas começaram a filmar a cena por causa da perturbação.

Diz Antero Oliveira que “os jornalistas deviam ver as condições das nossas estradas, de quando necessitamos realmente de jornalistas para denunciarmos algo, não os temos. Estamos em pé de desigualdade com outras ilhas”.

Correspondente: João Paulo Gomes Rocha da Silva (jpdibrava@sapo.cv)