Delegado do Ministério da Agricultura abusa dos trabalhadores, fazendo descaso no pagamento das dívidas aqueles que trabalharam no combate a praga de gafanhotos….

Cidade de Nova Sintra, 14 Dez (Bravanews) - Numa clara atitude de quero, posso e tudo mando, numa ilha claramente sofrida, o Delegado do Ministério da Agricultura na ilha Brava, Estevão Fonseca, vem protelando o pagamento da dívida aos trabalhadores que estiveram no combate a praga de gafanhotos.

Dec 14, 2019 - 05:42
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Delegado do Ministério da Agricultura abusa dos trabalhadores, fazendo descaso no pagamento das dívidas aqueles que trabalharam no combate a praga de gafanhotos….

Cidade de Nova Sintra, 14 Dez (Bravanews) - Numa clara atitude de quero, posso e tudo mando, numa ilha claramente sofrida, o Delegado do Ministério da Agricultura na ilha Brava, Estevão Fonseca, vem protelando o pagamento da dívida aos trabalhadores que estiveram no combate a praga de gafanhotos.

Desde Agosto, perto de 30 trabalhadores continuam a espera do seu suado dinheiro, atrasado “abusivamente” por este Delegado que vem brincando com a paciência de dezenas de bravenses.

 Condenado há algum tempo ao pagamento de uma multa de 140 dias a 200$00/dia, por crime de peculato de uso ou oneração, recorreu ao Supremo e aguarda decisão, o Delegado do MAA continua exercendo as funções como se nada tivesse acontecido, perante a incredulidade de todos.

 Aproveitando do cargo, está fazendo uma verdadeira caça às bruxas, daqueles que testemunharam contra ele no referido julgamento e de outros que ele julga, continuam informando a imprensa dos seus desmandos e descaminhos.

 Alguns trabalhadores ouvidos, entendem que este Delegado anda perseguindo os mesmos, fazendo ameaças de despedimentos e processos disciplinares, com o único intuito de os aquar, intimidar e amordaçar.

 “Os trabalhadores do MAA sofrem sistemático ataque por parte do Delegado do MAA na Brava, Estevão Fonseca por estarem a reivindicar o que é de direito, usando palavras intimidatórias, ameaças de despedimentos, etc”, avança a nossa fonte, pedindo anonimato.

 Suspeita-se de que o referido dinheiro já tenha sido enviado à Brava, mas desviado para outros fins não indicado, estando o Delegado a fazer manobras dilatórias, ganhando tempo para tentar resolver mais este problema.

 Useiro e vezeiro na prática de peculato e desvios de bens públicos para outros fins, conforme sentença do Tribunal da Comarca da Brava, proferida a pouco tempo, suspeita-se que este Delegado continua na prática de crime semelhante, enquanto aguarda pela decisão do Supremo Tribunal de Justiça.

 O Tribunal deu como provado que Estêvão Fonseca, “em paralelo ao exercício das suas funções cultivava o terreno na parte traseira da delegação do MAA, ordenando a alguns condutores da instituição e outros não afectos a mesma, a dirigirem o autotanque da delegação diversas vezes e nos finais de semana e no período pós-laboral”. A água vinha de Palhal, onde é a delegação que faz a gestão do posto de abastecimento de água distribuindo a água para os agricultores e pastores em diversos pontos da ilha.

Para o juiz Pedro Ricardo, Estevão “fez uso e permitiu a outrem que fizesse o uso do veículo”, e a “requisição de combustíveis do Estado”, agindo de “forma livre e consciente, mesmo sabendo que as condutas eram proibidas e punidas pela lei penal”.

Bravanews detém alguns documentos, onde Estevão Fonseca supostamente, debitou obras realizadas em residências de pessoas, quando as mesma negam terminantemente qualquer intervenção nas suas casas. 

Os valores são consideráveis e já há movimentos locais para intentar nova ação judicial contra este dirigente, que vem claramente dilapidando recursos públicos, indo contra o que há de mais republicano.

Bravanews não contactou o Delegado para comentar essas denúncias, porque em tempos declarou nada ter a declarar, confirmar ou desmentir, mas abrimos espaços sempre para contraditórios ou direito de resposta.

MS

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