Retrospetiva BRAVA 2019 – PRIMEIRA PARTE (PAICV Brava)

Num ano marcado por manifestações e denúncias de má gestão e lutas políticas, o ano de 2019 na Brava foi bastante movimentado.

Dec 28, 2019 - 08:32
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Retrospetiva BRAVA 2019 – PRIMEIRA PARTE (PAICV Brava)


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Num ano marcado por manifestações e denúncias de má gestão e lutas políticas, o ano de 2019 na Brava foi bastante movimentado.
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Em jeito de fecho do ano, faremos três publicações, a cada 2 (dois) dias apreciando alguns destes factos marcantes, e começaremos por este.
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Nesta PRIMEIRA PARTE trataremos do Facto que mais marcou o âmbito Político e Social da Ilha.
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Numa SEGUNDA PARTE trataremos do Ambiente de Negócios na Ilha e o facto que para nós foi mais marcante.
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E numa TERCEIRA PARTE, trataremos da análise da Gestão Autárquica da Ilha Brava. Todos referentes a este ano de 2019.
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E porque nada marcou mais do que a espantosa e inédita condenação do Delegado do MAA, Estevão Fonseca, que foi denunciado pelos Deputados Municipais da Brava, Jorge Reverdes, João Coelho, Adalberto Martins e Carmem Fernandes, iniciaremos por aqui.
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E lembre-se que, na verdade, a primeira de todas as denúncias foi mesmo um artigo de investigação feito pela Inforpress, no qual o Sr. delegado e o Sr. Presidente da Câmara recusaram dar qualquer entrevista para rebater.
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Este caso marca não só a Brava como todo o país, pois um dirigente da administração pública, que foi nomeado para representar ao mais alto nível o Ministério da Agricultura e Ambiente, foi condenado pela prática de um crime de Peculato. Que mais não é que um crime de furto de bens públicos no exercício de funções.
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Facto inédito não só em Cabo Verde mas na África, em que os dirigentes da coisa pública vivem à custa dos bens do povo e nunca são punidos. Mas desta vez, a história reservou outro destino.
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Mas este caso promete fazer correr ainda muita tinta, pois sabe-se que no próximo dia 9 de Janeiro de 2020 serão ouvidos em Tribunal, na Comarca da Brava, os Deputados Municipais denunciantes, e diversas personalidades da Ilha Brava como o Nho Dani de Poupança, o Deputado Nacional, Clóvis Silva, O ex. Delegado Marítimo, a Jornalista da Inforpress, etc., numa novela que ainda terá muitos capítulos.
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Esta audiência, pelo que apuramos, tem como objetivo analisar a queixa-crime que o Sr. Delegado realizou contra os seus denunciantes, dizendo que foi injuriado e caluniado, e que os factos são todos falsos e pede uma astronómica indemnização de cerca de 5 milhões de escudos.
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Neste sentido, damos nota negativa à atuação dos Deputados do MPD, sejam os Municipais, seja o Deputado Nacional, pela falta de intervenção deste evento marcante, com forte pendor negativo para os Deputados João Paulo Silva e David Lima, tendo em conta que estes manifestaram publicamente seu apoio ao delegado Estevão Fonseca, e acabaram silenciados pela condenação do Tribunal, tendo ficado mal perante a Ilha Brava.
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O mesmo se diria do Presidente da Câmara Municipal Francisco Tavares, que foi, aliás, o primeiro a partir em defesa nas redes sociais do condenado Estevão Fonseca.
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Triste destino para o dinheiro que deveria ser dos Agricultores e Criadores da BRAVA que não aproveitaram nenhum tostão dos valores desviados.

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