Hospital Regional Fogo e Brava: Auxiliares indignados com o atraso no pagamento de subsídio e ameaçam com manifestações de protestos e greve

Cerca de 30 auxiliares dos serviços gerais do Hospital Regional Fogo-Brava mostram-se indignados por não terem recebido o subsídio de velas desde o mês de Dezembro do ano passado. Situação que, segundo alegam, contribui para o mal-estar profissional, pondo em causa o atendimento aos pacientes do mesmo estabelecimento de saúde. Caso o problema não for resolvido, ameaçam partir para outras formas de luta, com destaque para manifestações de protestos e greve.

Feb 16, 2018 - 22:29
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Hospital Regional Fogo e Brava: Auxiliares indignados com o atraso no pagamento de subsídio e ameaçam com manifestações de protestos e greve

Cerca de 30 auxiliares dos serviços gerais do Hospital Regional Fogo-Brava mostram-se indignados por não terem recebido o subsídio de velas desde o mês de Dezembro do ano passado. Situação que, segundo alegam, contribui para o mal-estar profissional, pondo em causa o atendimento aos pacientes do mesmo estabelecimento de saúde. Caso o problema não for resolvido, ameaçam partir para outras formas de luta, com destaque para manifestações de protestos e greve.

Esta reivindicação foi anunciada a este diário digital esta sexta-feira, 16, por um representante da mesma classe trabalhadora. Vai avisando que pretendem cobrar ao Governo pela falta de respeito no que se refere ao atraso no pagamento dos subsídios de vela, que remontam desde dezembro de 2017 - uma demora de quase três meses.

Um dos visados que se assume como porta-voz do grupo que procurou este jornal para denunciar a situação por passa o grupo dos 30, garante que, tanto o administrador como o Director do Hospital Regional Fogo-Brava fazem-se de “orelhas mocas”, todas as vezes que lhes são expostas as questões relacionadas com o salário ou o subsídio de velas.

“Sempre que levamos essa preocupação ao administrador, este diz que a culpa é do Ministério da Saúde e que aguenta a mesma “dor” e quando recorrermos ao Director do Hospital Regional Fogo/Brava, Evandro Pires mostra-se sempre indisponível a ouvir-nos, de modo que não temos por onde ir, que não seja orquestrar outras formas de protestos», avisa o grupo.

Diante desta instabilidade, estes funcionários requerem a intervenção do Governo no sentido de resolver os seus problemas, quanto breve possível, sob pena de partirem para outra forma de luta para a defesa dos seus direitos, com destaque para manifestações de rua e greve.

“Normalmente a quantia média mensal do subsídio de velas pada aos auxiliares chega a atingir os 10 mil escudos. Por isso, exigimos o seu pagamento na totalidade para que possamos honrar os nossos compromissos com terceiros. Aliás, propomos um salário mensal mínimo de 18 ou 20 mil escudos porque o líquido que recebemos é bastante irrisório (13.800$00) para a ocupação que fazemos em vários sectores em simultâneo, nomeadamente Maternidade, Bloco Operatório, Medicina Geral, Pediatria, Banco de Urgência, Lavandaria, entre outros”, desabafa um dos auxiliares do sector da enfermagem que procurou o Asemanonline para exprimir a preocupação do colectivo.

Entretanto, este diário tentou ouvir, por várias vezes, a Direcção e a Administração do Hospital Regional Fogo/Brava para pronunciarem sobre a situação em causa, mas tal foi impossível. Por isso, promete retomar essa matéria, caso algum representante do referido estabelecimento hospitalar queira reagir sobre as reivindicações destes 30 funcionários de saúde da Cidade dos sobrados.

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