Brava: Comunidade de Lomba pede “mais presença e rigor” por parte das autoridades na fiscalização dos bares na localidade

A comunidade de Lomba Tantum pediu hoje uma maior presença e rigor por parte das autoridades na fiscalização dos bares na localidade, que não cumprem horário de encerramento e a entrada ou permanência de menores.

Apr 28, 2023 - 13:27
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Brava: Comunidade de Lomba pede “mais presença e rigor” por parte das autoridades na fiscalização dos bares na localidade

A comunidade de Lomba Tantum pediu hoje uma maior presença e rigor por parte das autoridades na fiscalização dos bares na localidade, que não cumprem horário de encerramento e a entrada ou permanência de menores.

Este apelo foi feito em declarações à Inforpress pelo presidente da Cooperativa dos Armadores, Pescadores e Peixeiras (CoopUnipesca) de Lomba Tantum, Anildo Baptista, que realçou que a comunidade já tem mais de ano a enfrentar algumas situações que considera “inadmissíveis”, no que tange ao incumprimento do horário do encerramento dos bares, mas também na entrada e permanência de menores nos locais.

Segundo a mesma fonte, a fiscalização por parte da câmara municipal e da Polícia Nacional não está a corresponder a algumas denúncias que a comunidade tem feito ao longo desse período, pedindo mais presença e rigor por parte destas entidades porque esta é uma comunidade piscatória e principalmente nos dias úteis da semana, quando são perturbados com o som até às 03:00 da madrugada, os pescadores saem na lida mal dispostos.

Além disso, contou que a comunidade possui pessoas idosas, o que tem afectado muito o estado de saúde dessas pessoas, pois, a parte habitada é pequena e os bares ficam no meio das casas.

Não obstante ao barulho e ao não cumprimento do horário, a mesma fonte alerta sobre a “proliferação” dos males sociais, principalmente o álcool e as drogas na camada jovem e em adolescentes, denunciando que em alguns desses bares, muitas vezes são encontrados alguns adolescentes e crianças às vezes acompanhados dos pais num ambiente impróprio.

Evidenciou que é uma comunidade que em termos de desenvolvimento económico não há que reclamar, mas que “tem sido educada de uma forma negativa, o que traz comportamentos errados na comunidade, incentivando ao uso do tabaco, droga, álcool, comportamentos vulgares, vandalismo”, entre outros sinais que indicam que se as autoridades competentes não agirem a situação tende a piorar.

“Se as autoridades não estão à altura de corresponder a reclamações do tipo, pensamos também que não estão à altura de tomar outras decisões”, disse este responsável, pedindo uma “correspondência mais breve possível e a tomada de decisões imediatas e breves”, acrescentando que a comunidade ameaça boicotar alguma actividade que possa ser realizada pelas autoridades na zona.

“Não desejamos que tal aconteça, mas é preciso estar sempre em sintonia, nesse caso as autoridades, os donos dos estabelecimentos e os cidadãos, pois é preciso cada um conhecer os direitos, mas também os deveres”, finalizou.

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