Bravense radicado nos EUA lança reflexão sobre desafios da Brava e da Freguesia de Nossa Senhora do Monte

Segundo o emigrante, a Brava há muitos anos enfrenta obstáculos significativos em matéria de infraestrutura e desenvolvimento, problemas que, apesar de várias iniciativas, continuam a limitar o progresso da ilha. A freguesia de Nossa Senhora do Monte, uma das mais emblemáticas do território, não tem escapado a essas dificuldades, vivendo aquilo que descreve como “desigualdades persistentes”.

Apesar desse cenário adverso, Alberto Santos destaca a resiliência da comunidade, que tem mostrado ao longo das décadas capacidade de iniciativa, coragem e esperança. Para ele, existe mérito nas intenções dos líderes que governaram a ilha, porém o apoio recebido nunca foi suficiente para enfrentar os entraves estruturais que condicionam a vida dos bravenses.

Um dos pontos mais sensíveis levantados pelo emigrante é o partidarismo, que, segundo afirma, tem prejudicado o desenvolvimento e alimentado divisões que enfraquecem as lutas cívicas. Santos apela para uma reflexão coletiva sobre o futuro da ilha, colocando em cima da mesa um dilema central: continuar a lutar ativamente por melhorias ou deixar que a inércia se imponha e o partidarismo continue a travar o progresso.

Para Alberto Santos, a chave da transformação está no compromisso coletivo, capaz de superar interesses partidários e transformar ambições comuns em ações concretas em prol de toda a comunidade.

A sua mensagem traz um alerta que o desenvolvimento da Brava depende da capacidade da sua população, dentro e fora do país, de se unir, reivindicar e agir em conjunto por um futuro mais justo e equilibrado para todos.