CEO da CV Airlines reconhece que apesar de “numerosas conversações” ainda “não há acordo” entre os principais accionistas

O CEO da CV Airlines, Erlendur Svavarsson, em carta dirigida aos trabalhadores, reconhece que, apesar de “numerosas conversações e boas intenções”, ainda “não há acordo” entre os principais accionistas sobre o financiamento futuro e liquidação de dívidas passadas.

Aug 11, 2020 - 04:31
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CEO da CV Airlines reconhece que apesar de “numerosas conversações” ainda “não há acordo” entre os principais accionistas

O CEO da CV Airlines, Erlendur Svavarsson, em carta dirigida aos trabalhadores, reconhece que, apesar de “numerosas conversações e boas intenções”, ainda “não há acordo” entre os principais accionistas sobre o financiamento futuro e liquidação de dívidas passadas.

“A nossa mais profunda esperança é que todas as partes cheguem a acordo nas próximas semanas”, escreveu CEO da CV Airlines, em carta a que a Inforpress teve acesso e que foi endereçada aos trabalhadores no dia 08 de Agosto.

Na missiva, apela aos seus colaboradores a continuarem a estar “preparados” porque “muitos mercados-chave, como Brasil, os EUA e os países europeus, à parte de Portugal”, possam ainda estar fechados por muito tempo.

“Continuaremos, no entanto, a prepararmo-nos para ressuscitar a Cabo Verde Airlines, conectando quatro continentes do nosso centro no Sal, assim que as restrições aos voos de e para Cabo Verde forem levantadas”, afirmou Erlendur Svavarsson, acrescentando que a transportadora aérea nacional “não teve passageiros nas últimas 20 semanas e pode não ter voos nas próximas oito semanas”.

Para o CEO, esta situação obrigou a gestão da empresa a tomar “algumas decisões difíceis” em termos de despedimentos e rescisão permanente dos contratos de trabalhos”.

“Estes são passos necessários, mas difíceis e eu entendo a frustração sentida por aqueles que desejam continuar a trabalhar, mas não poderão, pelo menos a curto prazo”, lê-se na carta.

O CEO da CV Airlines reconhece que a situação é “muito complicada” e que muitos dos colaboradores estão a sofrer “perturbações nos fluxos de caixa domésticos, incapazes de pagar contas e cobrir outros custos de funcionamento”.

“… A gestão executiva ainda não tem uma mensagem clara dos principais accionistas sobre o financiamento e desenvolvimento imediato e futuro da companhia aérea”, sublinhou Erlendur Svavarsson, para quem “muitos passos foram e continuam a ser dados para garantir que os fundos necessários sejam disponibilizados para cumprir as obrigações da folha do pagamento”.

LC/JMV

Inforpress/Fim

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