Brava/ODS: Câmara do Comércio de Sotavento e PNUD promovem workshop para o sector privado

O evento, que também contou com a parceria da Câmara Municipal da Brava, teve lugar no Palácio Nobre e contou com a presença do autarca e pela representante residente adjunta do Escritório Conjunto das Nações Unidas, Ana Chescova.

Em declarações à comunicação social, Ana Chescova mostrou-se muito orgulhosa em estar na ilha e explicou que o ateliê está a engajar o sector privado, que, segundo disse, tem um papel crucial no cumprimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável.

Neste sentido, salientou que estão a engajar o sector privado para discussões justamente para conscientizá-lo para o muito trabalho que já estão a fazer para promover os objetivos de desenvolvimento sustentável.

O encontro reúne representantes de quinze sectores privados de diferentes áreas, nomeadamente, da agricultura, pecuária, padaria e pastelaria, entre outras.

O projecto, através do seu estudo, vai demonstrar o que o sector privado está a fazer para o desenvolvimento da ilha Brava e desenvolvimento também a nível nacional e internacional.

Segundo a responsável, há vários domínios nos quais os jovens já estão a agir com consciência e com o impacto para os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS).

“vamos ajudar através do projecto conjunto, que enquadra este ateliê que estamos a fazer com a PENUD para percebermos melhor e para conscientizar o sector privado de grande papel crucial que tem para se atingir os ODS”, disse.

Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal da Brava, Amândio Brito, ressaltou que esta não é a primeira vez que a ilha recebe a acção do tipo e que a autarquia está a ver que tem fortes parceiros no processo de desenvolvimento local, sendo que já se tinha feito um workshop com a Juventude bravense e desta feita com o setor privado.

Daí, admitiu que esta oportunidade vai seguramente permitir que se tenha novos conhecimentos, se ganhe habilidades acrescidas para que esse sector se transforme num parceiro, para que o desenvolvimento local se processe de forma mais rápida.

“Ter PNUD envolvido nisto significa, sem margem de dúvida, ter oportunidades de termos mais condições para que a Brava possa se desenvolver. Preparando o sector privado, estamos a acelerar cada vez mais o processo de desenvolvimento da Ilha Brava”, afirmou.

Brito considerou que esta oportunidade vai permitir que os participantes possam, efetivamente, ter uma ideia mais clara daquilo que é a amplitude dos seus negócios, dos seus investimentos e, na base disso, começarem a melhorar o sistema de prestação de serviço no sector privado. 

“Estamos, portanto, muito convictos de que a Brava está numa nova etapa do desenvolvimento e do seu crescimento. Podemos dizer que é o início daquilo que nós queremos: que a ilha não fique para trás, e que esta parceria possa contribuir para que as pessoas tenham o acesso a rendimento, à melhoria de condições de vida e possam viver com dignidade”, concluiu.

DM/JMV

Inforpress/fim