Completou-se ontem 26 anos do trágico acidente aéreo na Ilha de Santo Antão.

São Pedro, Sábado 7 de Agosto 1999, o Dornier Do 223, matricula D4-CBC da Guarda Costeira ao serviço dos TACV voo 5002 substituindo as pressas o De Havilland Canada DHC-6 Twin Otter vulgarmente conhecido por (Djô Canela) por problemas tecnicos, decola de São Vicente as 11:42 minutos.

Aug 8, 2025 - 14:36
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Completou-se ontem 26 anos do trágico acidente aéreo na Ilha de Santo Antão.
Era para aterrar no Aeródromo Agostinho Neto em Ponta do Sol Santo Antão mais ou menos 13 minutos depois, mas na aproximação a tripulação composta pelo Comandante Borges e o Co-Piloto Nelito informaram as autoridades que a pouca visibilidade da pista e muita neblina impossibilitaria a aterrissagem e resolvem voltar a São Vicente.
Seria um procedimento normal, o que ninguem esperava era que a tripulação em vez de seguir o traçado habitual e indicado (sobrevoar o oceano) resolveu encurtar o caminho fazendo aquilo que a aeronautica kriola não permite, sobrevoar a Ilha em baixa altitude, curvando a direita e tentando alcançar altitude ainda dentro do Vale do Paul.
Procedimento esse que não deu certo, a aeronave acabara de embater no final deste vale na fronteira com Ribeira da Torre, nas imediações de Cova, denominada Pedra Rachada a mais de 1300 metros de altitude, deixando os destroços espalhados pela Localidade de Rabu Curto no Concelho da Ribeira Grande.
Na altura, uma forte missão de resgate foi montado, constituido por todos os elementos de segurança e saúde das Ilhas de Santo Antão e São Vicente, para a rápida possibilidade resgate de possíveis sobreviventes , algo que horas depois as equipas de socorro relataram ser impossivel.
Familias inteiras, perderam varios membros nesse acidente, na altura o então Governo de Cabo Verde decretou 3 dias de luto nacional em memoria as vitimas.
No relatório final, ERRO HUMANO foi a causa por detras desse acontecido, que ceifou a vida de 18 pessoas , 2 Tripulantes, 16 passageiros entre os quais 2 duas de Nacionalidade Francesa).
A ASA decidiu fechar o aeródromo em 2003, já que a TACV - Cabo Verde Airlines decidira alienar a aeronave De Havillland Canada DH-6 Twin Otter, baptizado pelo povo de “Djô Canela”. O Twin Otter era a única aeronave a operar no aeródromo de Santo Antão e, não havendo aviões para lá operar (já que a pista era de 598mx30m), a solução seria o fecho dessa infra-estrutura.
Obs: com/ Felipe Santos
Deputado da Nação