Brava: Comunidade de Fajã d´Água organiza encontro para “exigir” respostas concretas sobre a situação da estrada

A comunidade de Fajã d´Água reúne-se este sábado, 18, com o intuito de “exigir” respostas concretas e um posicionamento por parte do Governo e das entidades responsáveis sobre a estrada de ligação.

Mar 19, 2023 - 11:36
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Brava: Comunidade de Fajã d´Água organiza encontro para “exigir” respostas concretas sobre a situação da estrada

A comunidade de Fajã d´Água reúne-se este sábado, 18, com o intuito de “exigir” respostas concretas e um posicionamento por parte do Governo e das entidades responsáveis sobre a estrada de ligação.

Em declarações à imprensa, José Andrade, morador e responsável de alguns investimentos na zona, explicou que no próximo dia 21 de Março completam-se dois meses que a localidade se encontra totalmente isolada, após uma derrocada que levou com ela parte da estrada.

Segundo a mesma fonte, a população está “apreensiva”, pois, passados esses dois meses, a sensação é que “nada está a ser feito” por parte do Governo e do Instituto de Estradas de Cabo Verde, reforçando que da parte destas entidades, a comunidade não tem tido nenhum feedback sobre qual a solução e para quando é possível ter uma via carroçável para a zona.

“Na altura disseram que, dentro de dois meses, teríamos uma via improvisada, com o enchimento da ribeira, enquanto seria analisada uma outra alternativa”, realçou, sublinhando que começaram os trabalhos na rocha para a construção de taludes, mas há já duas semanas que as obras se encontram paradas e a nível da estrada não se sabe nada.

“Temos a impressão que estamos abandonados e ninguém está a se preocupar connosco”, disse a mesma fonte, destacando que as entidades locais têm feito o que podem, mas que a população sabe que a responsabilidade desta estrada é do Governo.

Neste sentido, a comunidade decidiu organizar este encontro, convidando algumas entidades do Governo sedeadas na ilha, no sentido de enviar essa mensagem directa e estabelecer um prazo para a resposta e de seguida o funcionamento das obras.

Até porque, conforme evidenciou este morador, há empreendimentos estagnados nesta zona, e além disso, a preocupação maior é com a época das chuvas que está se aproximando, pois, caso ocorrer cheias o caminho vicinal vai ser também derrubado, causando mais danos e confinando a zona ainda mais ao isolamento.

Sem ser do caminho vicinal, alertou para outras partes da rocha que se encontram instáveis e que podem cair a qualquer momento.

Neste sentido, defendeu que por enquanto o enchimento da ribeira seria uma solução viável por algum período de tempo, mas continuou a teclar nos estudos para uma via alternativa, apoiando a via de Palhal – Portete- Esparadinha, temendo que a zona fique na mesma situação ou pior na época das chuvas.

C/Inforpress

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