Passageiros Contestam versão da CV Inter Ilhas, alegando de que não receberam qualquer assistência após avaria do Navio Kriola
Cidade de Nova Sintra, 6 de Novembro de 2025 (Bravanews) –Na sequencia da avaria no navio Kriola a empresa CV Interilhas produziu um comunicado onde relata os factos, avançando de que os passageiros estavam recebendo assistência, foi prontamente contestada por alguns passageiros, que alegaram não receberam qualquer assistência.
O desmentido veio através das redes sociais, onde Jorge Henrique, um dos passageiros lesados, fez uma forte denúncia, refutando categoricamente a alegação da empresa de que todos os clientes receberam a "devida assistência, com apoio operacional e logístico".
Numa publicação carregada de indignação, Jorge Henrique confrontou a operadora, questionando a veracidade das suas declarações: "Que assistência é que nos deram, estão a fingir e fazer de desentendidos”
Segundo o seu relato, que ecoa a frustração de muitos outros, os passageiros ficaram retidos no cais por longas horas, sem informações claras e atempadas.
As pessoas estiveram no cais das 5:30 até às 12:00, e nunca deram a informação, deixando as pessoas durante todas aquelas horas sem uma informação correta).
A maior ironia, segundo Jorge Henrique, reside no alegado "apoio logístico" prometido pela empresa. O passageiro descreve o apoio oferecido como manifestamente insuficiente, sugerindo que se resumiu a um copo de sumo.
A publicação de Jorge Henrique da voz ao sentimento de revolta e abandono que paira entre os utentes do transporte marítimo, especialmente quando ocorrem falhas operacionais. A sua crítica não se cingiu ao incidente do dia, mas alargou-se à qualidade geral do serviço. “O vosso serviço está cada dia pior, é lamentável esta situação do transporte).
Esta nova denúncia coloca a CV Interilhas sob forte pressão, exigindo uma clarificação sobre o tipo e a abrangência da assistência realmente prestada. Enquanto a empresa lida com a reparação técnica do navio "Kriola", a questão do atendimento ao cliente e da comunicação de crise ganha destaque, expondo a falta de confiança dos passageiros na gestão de situações de emergência.
As autoridades reguladoras e o próprio Governo são agora chamados a intervir, não apenas para garantir a rápida retoma das ligações à Ilha Brava, mas também para fiscalizar o cumprimento das obrigações contratuais e de assistência por parte da concessionária face aos passageiros lesados.





















