Brava/Negócios: Operadores económicos, turísticos e população divergem de opiniões na “avaliação” da movimentação da época festiva

Os operadores turísticos e económicos da Brava apresentam “balanços” diferentes nesta época festiva, mediante oferta e disponibilidade de cada um destes sectores para com o público.

Dec 24, 2019 - 18:06
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Brava/Negócios: Operadores económicos, turísticos e população divergem de opiniões na “avaliação” da movimentação da época festiva

Os operadores turísticos e económicos da Brava apresentam “balanços” diferentes nesta época festiva, mediante oferta e disponibilidade de cada um destes sectores para com o público.

Às vésperas do Natal, à Inforpress fez uma ronda, com o intuito de se inteirar da preparação das festas natalícias, assim como as ofertas que o mercado colocou à disposição dos clientes e as reservas nos empreendimentos hoteleiros.

Entretanto, a Agência Inforpress constatou opiniões divergentes tanto dos consumidores, como as dos comerciantes e gerentes ou responsáveis das unidades hoteleiras ou residenciais da ilha.

No sector comercial, Daniel Tavares, sócio-gerente de um dos minimercados na ilha, informou que as “vendas estão a decorrer dentro da normalidade, com um enorme fluxo de clientes”, adiantando que é uma procura que o seu minimercado conta sempre.

Sendo assim, informou que procuram sempre abastecer e ter um stock capaz de dar resposta ao número de procura por parte dos clientes.

Em relação ao ano anterior, considerou que 2019 “está com maior volume de venda”, justificado pela “diversidade de produtos que pôs a disposição dos clientes”.

Já um outro comerciante, António Pina, diz não ter tanto movimento assim, com a esperança de ver alguma melhoria com o andar dos dias.

No que tange à diversidade dos produtos, adiantou que é um “pouco complicado”, pois, realçou que na ilha as pessoas não possuem muito o hábito de comprar presentes, mas, mesmo assim, salientou que tem algumas opções disponíveis para todas as idades.

Entretanto, informou que está a enfrentar algumas dificuldades, principalmente um “crónico”, a nível dos transportes, o que não permite a chegada dos produtos a tempo e hora na ilha.

Outros comerciantes, com investimentos mais pequenos, também queixaram-se do “fraco movimento”, adiantando que, por não terem como diversificar as suas ofertas, têm-se mantido com os clientes habituais, mas que mesmo estes sentem-se a necessidade de procurarem outras novidades para esta época festiva.

As vendedeiras no mercado municipal dizem-se estar a aguardar de uma “melhor e maior movimentação”, uma vez que, segundo destacaram, o fluxo de venda ainda se encontra “muito inferior”, comparando com o do ano anterior.

Já em algumas boutiques, as proprietárias e funcionárias dizem-se “satisfeitas” com o movimento e o fluxo de vendas, lamentando, entretanto, o facto das suas mercadorias, que estavam por vir dos Estados Unidos da América, terem ficado para trás.

Em relação às unidades hoteleiras, pensão, residencial e restaurante, somente uma unidade disse que se encontra lotada até ao dia 31. Os restantes, como é o caso do Pensão Paulo, Brava Tour, entre tantas outras unidades da ilha, afirmaram que até ainda não possuem nenhuma reserva.

A população também diverge de opinião. Alguma está satisfeita com as ofertas encontradas nas casas comerciais, embora reclamando dos preços e outra acha que deveria haver mais diversidades de produtos.

Também, a Inforpress constatou que, diferentemente das outras ilhas, onde nas praças ou em locais mais públicos encontram-se pessoas a venderem brinquedos, postais, ursos, entre outras opções, na ilha Brava não há muitas opções, restando à população adquirir os produtos nas “lojas tradicionais”, onde nem sempre se encontram “bugigangas” de ocasião.

MC/JMV

Inforpress/fim

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