Fernanda Burgo, Presidente da AM, classifica a ação do Deputado Clóvis e do PAICV/Brava, como sendo sinais de maus perdedores

Cidade de Nova Sintra, 21 Jan (Bravanews) - A notícia de que o PAICV introduziu na Procuradoria da Republica de uma denuncia crime, pedindo perda de mandato, Fernanda Fidalgo foi lacônica dizendo que isto mostra que o PAICV não sabe perder.

Jan 21, 2018 - 08:05
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Fernanda Burgo, Presidente da AM, classifica a ação do Deputado Clóvis e do PAICV/Brava, como sendo sinais de maus perdedores

Cidade de Nova Sintra, 21 Jan (Bravanews) - A notícia de que o PAICV introduziu na Procuradoria da Republica de uma denuncia crime, pedindo perda de mandato, Fernanda Fidalgo foi lacônica dizendo que isto mostra que o PAICV não sabe perder.

O deputado do PAICV Clóvis Silva acusou a presidente da Assembleia Municipal da Brava de “negligência grosseira” por não convocar reuniões deste órgão deliberativo e ter recebido “cerca de 700 mil escudos dos cofres públicos” durante 2017.

O deputado eleito nas listas do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição) pelo círculo da Brava, fez estas estas declarações numa conferência de imprensa, em que sugeriu que a presidente daquele órgão deliberativo da ilha das flores, Fernanda Fidalgo de Pina Burgo, “deveria devolver o dinheiro que recebeu” e, segundo ele, “a bem do povo” da ilha de Eugénio Tavares.

Ao ter conhecimento desta  denúncia, a Presidente da AM entendeu de que são sinais claros de quem não “engoliu” a derrota sofrida nas urnas e procura na Secretaria inverter a vontade do povo.

Segundo Burgo, o Deputado do PAICV está mal informado, pois quem destituiu a Assembleia Municipal “é o Conselho de Ministro e nao o tribunal”.

“Ele sim é  que deve pedir a demissão por estar ai no parlamento recebendo do erário público, esquecendo de ilha que o elegeu e fazendo papel do deputado Municipal”, avançou para acrescentar de que Clovis Silva  “esqueceu ou se calhar também  não sabe de que o papel do presidente não se resume em fazer reunião da Assembleia Municipal”.

Vai mais longe e ridicularizando diz que talvez o deputada entenda de que o órgão que ela preside deva “reunir sem os documentos”.

Fernanda Burgo termina dizendo de que ao invés de irem ao Tribunal o PAICV e o deputado Clovis Silva deveriam explicar o povo da Brava porque o cabeça de Lista, entenda-se José Lenine Carvalho, “até ainda não tomou posse deixando a bancada desfalcada, estando até agora com apenas 4 deputados”.

Burgo sabe que a lei determina que as assembleias municipais devem ter uma sessão ordinária por trimestre, devendo ser convocadas obrigatoriamente em Fevereiro para a apreciação do relatório das actividades dos órgãos executivos municipais, no mês de Abril para a apreciação das contas de gerência e em Novembro para a aprovação do plano de actividades e do orçamento para o ano seguinte, mas entende que sem os documentos, estes tais que a lei cita, o orgao nao podera reunir.

MS

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