Polémica com o novo ano lectivo: PAICV pede imediata substituição dos manuais escolares disponíveis no mercado

O PAICV (oposição) exigiu hoje que o Governo retire “imediatamente” do mercado os manuais escolares “defeituosos” e substitua por outros, “feitos de forma responsável”, mediante acompanhamento e coordenação pedagógica, correcção, revisão e seguimento Governo

Oct 3, 2017 - 14:30
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Polémica com o novo ano lectivo: PAICV pede imediata substituição dos manuais escolares disponíveis no mercado

O PAICV (oposição) exigiu hoje que o Governo retire “imediatamente” do mercado os manuais escolares “defeituosos” e substitua por outros, “feitos de forma responsável”, mediante acompanhamento e coordenação pedagógica, correcção, revisão e seguimento Governo.

O PAICV (oposição) exigiu hoje que o Governo retire “imediatamente” do mercado os manuais escolares “defeituosos” e substitua por outros, “feitos de forma responsável”, mediante acompanhamento e coordenação pedagógica, correcção, revisão e seguimento Governo.

Em conferência de imprensa hoje, na Cidade da Praia, o vice-presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde, Nuías Silva, disse que tomaram conhecimento, “com muita preocupação”, os erros gravíssimos contidos nos manuais escolares e nos cadernos de apoio aos manuais.

Segundo Nuías Silva, desde da Independência o país registou “ganhos extraordinários” a nível da educação, facto que levou com que Cabo Verde seja reconhecido a nível de África, como um país com a “maior taxa bruta de escolarização”, a nível do ensino superior.

Diante deste facto, indicou que o PAICV alertou ao Governo para que “não caísse na tentação” de, “apressadamente”, “deitar tudo abaixo”, pela mera “vontade de destruição para obtenção de ganhos políticos imediatos,” porque isso poderia comprometer o futuro.

Conforme disse, agora estão perante um sector de educação “descoordenado, marcado por ruídos, e por uma desorganização” profunda na abertura do ano lectivo, com problemas na colocação de professores e na deslocalização dos alunos.

“Já foram detectados erros gravíssimos nos manuais escolares e nos Cadernos de Apoio aos Manuais Escolares, sobretudo que se destinam ao ensino da Matemática para o 1º e 2º Anos. São erros gravíssimos, quer ao nível conceptual, quer ao nível dos conteúdos, que não são passíveis de emenda com simples erratas”, disse, acrescentando de que são erros de tal forma graves, que colocam o país numa situação “ridícula”.

Pela gravidade da situação, o PAICV exigiu que estes manuais sejam retirados imediatamente do mercado e que sejam substituídos por outros feitos mediante acompanhamento e coordenação pedagógica, correcção revisão e seguimento por parte do Governo, através do Ministério da Educação.

Indicou ainda que todas as despesas inerentes a essas falhas e a substituição dos manuais sejam suportados pelos responsáveis pela sua elaboração.

Nuías Silva, diz esperar que o Governo venha a demarcar-se da posição da directora nacional da Educação, Adriana Mendonça, que hoje informou que os manuais não vão ser retirados do mercado.

“A directora nacional foi e é implicado directamente neste caso, pois temos aqui a coordenação geral e directora nacional da Educação e revisão linguística à mesma directora (…) ela é uma das responsáveis directas por esta trapalhada”, sublinhou.

O vice-presidente do PAICV indicou ainda que a ministra da Educação, Marisa Rosaball deve explicar no Parlamento as razões dessa “grave situação” e informar quem irá assumir as responsabilidades políticas desse facto.

O PAICV informou ainda, que vai solicitar a intervenção imediata da Inspecção Geral da Educação e sugerir aos pais e encarregados de educação que peçam a intervenção da ADECO, uma vez que consideram que o ministério poderá estar a promover a venda de produto” plagiado” e com falhas graves, ao consumidor. Fonte: Inforpress.

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